segunda-feira, 15 de abril de 2013

Você conhece os Médicos Sem Fronteiras?

Uma organização médico-humanitária internacional, independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. Esses são os Médicos Sem Fronteira que também tem como missão, tornar públicas as situações enfrentadas pelas populações atendidas. 

São cerca de 30 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por mais de 60 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas.

A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos testemunhados.

O MSF surge, então, como uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco.

O que fazem:
Os Médicos Sem Fronteira oferecem cuidados de saúde em situações de crise. Conflitos, epidemias, catástrofes naturais, desnutrição e exclusão do acesso à saúde são os principais eixos de atuação de MSF. Tais situações pedem ajuda rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico.

Além de oferecer atendimento em situações de extrema urgência, o MSF também se faz presente em locais onde o sistema de saúde não funciona, ou não existe. A organização oferece cuidados de saúde básica e de prevenção em campos de refugiados, áreas de grande instabilidade ou extremamente isoladas.

Principais modos de ação:
- Assistência de saúde primária em centros de saúde e clínicas móveis
-Alimentação e nutrição
- Saúde materno-infantil
- Campanhas de vacinação
- Diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças específicas (malária, tuberculose, chagas, HIV/Aids etc.)
- Atendimento a feridos e cirurgia de guerra
- Cuidados de saúde mental
- Atendimento a vítimas de violência sexual
- Distribuição de alimentos e de itens de abrigo de primeira necessidade
- Construção e manutenção de estruturas de água e saneamento
- Recuperação de hospitais e clínicas
-Treinamento de profissionais (equipe MSF e parceiros de organizações governamentais e não governamentais)

Os profissionais analisam, de acordo com o contexto, o número de pessoas afetadas, as necessidades médicas e nutricionais, a infraestrutura de transportes, água e saneamento, o ambiente político e a capacidade local de responder ao problema. Assim, a organização toma a decisão final de intervir ou não naquele país, determinando as prioridades de saúde, além de compor a equipe que entrará em ação e os recursos necessários para iniciar o projeto.

Quando há uma emergência, uma intervenção pode ser efetuada entre 48 e 72 horas após identificado o problema. Por trás da agilidade dos Médicos Sem Fronteira, está um sistema de logística extremamente eficiente. A padronização dos métodos de trabalho, a organização de materiais em kits específicos, a manutenção de estoques permanentes e a experiência dos profissionais permitem a chegado ao local afetado com rapidez e comece imediatamente a socorrer as vítimas.

O MSF possui quatro centros de logística na Europa e no Leste da África e estoques de equipamento na América Central e no Leste da Ásia. Dessa forma, materiais podem ser enviados de avião para regiões em crise dentro de 24 horas.

Durante as atividades, a avaliação dos procedimentos é constante, para adaptá-los às necessidades da população atendida. A troca de informações entre o pessoal que está em campo e os centros operacionais é contínua, o que assegura flexibilidade das operações e otimização dos recursos em favor das pessoas assistidas.

Todos os projetos de Médicos Sem Fronteiras têm prazo para terminar. Uma vez supridas as necessidades que levaram à instalação do projeto, MSF começa gradualmente a retirar suas equipes para encerrar o programa, ou para repassá-lo a ONGs locais ou ao governo do país.



E que tal ser um doador? Acesse, e faça sua contribuição 


Conheça mais do trabalho dos Médicos Sem  Fronteira, no site: http://www.msf.org.br/






terça-feira, 9 de abril de 2013

Janela 10/40 engloba os países menos evangelizados do mundo

Muitos cristãos não sabem, mas algumas organizações missionárias trabalham arduamente para levar o evangelho para a região chamada de “Janela 10/40″, considerada como a região menos evangelizada do mundo. A Janela 10/40 é uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo.

Entre os ministérios que oferecem apoio missionário nesses locais encontramos a Junta de Missões Mundiais, da Igreja Batista, e também o Portas Abertas que mesmo sem usar este termo realiza trabalhos em muitos desses países.

Na região vive o maior número de povos não evangelizados da terra, cerca de 3,2 bilhões de pessoas em 62 países. É ali que estão algumas megalópoles de hoje, ou seja, cidades com uma grande concentração urbana como Tóquio (Japão), Calcutá (Índia), Bagdá (Iraque), Bancoc (Tailândia) entre outras. De cada 10 pobres da Terra, oito estão nessa região, e somente 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Na maioria dos países dessa região há falta de receptividade aos cristãos e, em especial, aos missionários que ali atuam. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Os crentes precisam ser despertados para uma vida de compromisso com Deus. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm risco de vida. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na região.



Fonte: Portas Abertas